segunda-feira, 3 de maio de 2010

2° Parte: Formação do Catequista.

· Formação do Catequista: Planejamento

A catequese tem que ser comprometida diretamente com a organização, ou seja, o catequista deve antes de qualquer coisa se preparar, por que senão, como ele vai conseguir levantar dúvidas? É importante saber que não possuímos o conhecimento máximo, sempre há uma coisa ou outra que precisamos pesquisar e ver para entender. Mais uma vez tocando na formação, o catequista vai ter a consciência da importância da formação a partir de tudo isso.

Na catequese ou em qualquer outro grupo não pode acontecer de ‘levar tudo de bolo’, quer dizer, não se pode levar tudo de qualquer forma. Por que se não há compromisso no próprio planejamento, como irá haver compromisso nas outras atividades? O que geralmente acontece é: ‘Participo mais de uma Pastoral, sou de tal movimento, sou isso, aquilo e mais um monte de coisa’. O trabalho dedicado a aquele que se dedicou ao máximo por nós deve ser EFICIENTE, consolidado no dever de fazer o melhor possível.

“É missão catequética motivar o catequizando a expressar sua fé e professar que Jesus é o Cristo, definindo, para tanto, metas a serem conquistadas diante das diversidades de identidades que nossos catequizandos apresentam”.

A missão do catequista vai além do encontro de catequese, o catequista antes de mais nada é: um amigo, um pai, um psicólogo, e participante direto da formação religiosa e humana da criança, jovem, adolescente.

Passos:

1° Diagnóstico: Traçar um perfil para planejar.

- Quem é a comunidade?

- Quais são os problemas?

- Como Deus é compreendido?

2° Metas: Obter objetivos.

- Onde quer chegar?

- O que se pretende alcançar?

Sabemos que a realidade social de cada um é diferente, as vezes convivendo no mesmo espaço não sabemos das dificuldades das outras pessoas, mas devemos ser agentes, sujeitos nessa realidade. Como? Atuando para melhorar não somente o enfoque religioso, mas trabalhando e analisando formas de dar apoio.

Questões para Pensar

  • Como são seus catequizandos?
  • Qual a realidade da vida deles?

Por isso temos que trazer para os encontros uma total liberdade de expressar os sentimentos, para tanto é necessário criar um ambiente para isso, então, vale o catequista inovar, criar situações que chamem atenção para que tudo seja realmente dinamizado.

“Elas encontram-se numa fase em que as características emocionais e o processo cognitivo (conhecimento) se colocam em prontidão para aprender. Compreendem o mundo à sua volta numa visão muito particular e necessitam ser ouvidas para que lancem suas dúvidas e sejam orientadas. Devemos, como catequistas, tomar o cuidado de responder ao que elas realmente perguntam. Seu aprendizado se faz pelo pensar e não mais por uma imitação do universo adulto”.

Devemos dar prioridade à vida em unidade, todos nós fazemos parte do mesmo corpo em Cristo, por isso devemos dar exemplo de superação, muitas vezes vencendo barreiras. Os encontros não devem se prender a determinado dia ou a uma determinada hora, ele é constante, daí a participação direta da criança na missa, nos momentos de adoração, se e somente se ela participar desses momentos ela vai poder ver e sentir, mesmo que não por completo, mas sentir o amor que o próprio Deus nos dá. Se a catequese se resumir a uma sala fechada, não será mais do que uma escola, uma continuidade da escola e não pode ser assim, a catequese é o diferencial.

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Bibliografia

Iniciação à Eucaristia: livro do catequista / Núcleo de Catequese Paulinas – São Paulo : Paulinas, 2008 (Planejamento, p.21-29)



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