domingo, 25 de abril de 2010

1° Parte: Formação do Catequista.

  • Formação do Catequista

“Para consolidar os fundamentos da iniciação cristã em nossas comunidades, contamos com o compromisso dos catequistas, pessoas de fé e mediadores do processo catequético, a serviço da Boa-Nova” [...] (p.17).

“Necessária uma ‘formação coerente’, [...] Formação que tem caráter permanente[...] A formação é permanente, pois o catequista se faz a cada dia. [...] maturidade cristã do testemunho de sua vida pessoal” [...] (p.17).

  • Questões para Pensar



· Qual atitude lhe vem a à mente quando o assunto é o testemunho de vida?

· O que você tem feito para atingir a maturidade cristã?

· Você percebe e analisa o que acontece em sua comunidade?

  • Dimensões importantes para Formação do Catequista

· Ser

· Conhecer (Saber)

· Fazer (Saber Fazer)

“O tripé da formação do catequista aprofunda o estudo da fé, não apenas por gosto, mas também por necessidade de compreendê-la e buscar razões para crer. Essa formação pauta-se nos valores cristãos, pois a catequese volta sua atenção ao essencial: o amor, a caridade, a liberdade, com a finalidade de provocar a mudança de vida e a transformação da realidade.” (p.18)

Ser

“Pessoa que ama a vida e se sente realizada; pessoa com maturidade humana [...]; pessoa com espiritualidade que quer crescer em santidade; pessoa que enxerga a presença de Deus nas atividades humanas; pessoa integrada no seu tempo e identificada com sua gente; pessoa que busca, constantemente cultivar sua formação; enfim, pessoa de comunicação, capaz de construir comunidade, este é o catequista.¹” (p.18)

“O ser volta-se para a construção da identidade dos catequistas [...]. [...] O catequista, portanto, é o primeiro a desenvolver em sua vida o testemunho, a partir do qual irá traçar, com os catequizandos, a ação missionária do Evangelho: Ide por todo o mundo e anunciai!” (p.19)

“A liturgia é cume e fonte da vida cristã e, por isso, lugar privilegiado de catequese permanente. [...]” (p.19)

Saber

“A identidade será fortalecida se o saber evangélico – trinitário e eucarístico – se transformar em valores a serem professados na vida. Em constante formação e transformação, os conhecimentos adquiridos são transmitidos para outros, demonstrando a importância de uma catequese fundamentada, que busca sempre o conhecimento para fazer melhor.” (p.20)

“[...] Para melhor entendimento a teoria envolve um processo de pensamentos e de conhecimentos para a compreensão do que fazemos, para que fazemos e para quem fazemos. A prática, consequentemente, é o resultado das reflexões e da superação dos desafios, além da busca de outros.” (p.20)

Saber Fazer

“O fazer por sua vez, mais do que elementos práticos rotineiros, pauta-se na organização do dinamismo dos encontros, momento em que catequistas, catequizandos e a pessoa de Jesus Cristo entram em harmonia.” (p.20)

“Para que isso aconteça, é preciso considerar o relacionamento, a educação, a comunicação e a pedagogia, além da metodologia e da programação desenvolvidas a partir de uma prática fundamentada, construída com base na experiência do contexto vivido e acolhido pelo ser e pelo saber do catequista, com o objetivo de superar os improvisos e a simples boa vontade.²” (p.20)

“Por isso a metodologia dos encontros deverá se pautar pelo caráter de diálogo, reflexão e oração [...]” (p.19)

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¹ Cf. CNBB. Diretório Nacional de Catequese. São Paulo, Paulinas, 2006, nn 262-268. Documentos da CNBB, n. 84.

² Cf. IBID, n. 270.

Bibliografia

Iniciação à Eucaristia: livro do catequista / Núcleo de Catequese Paulinas – São Paulo : Paulinas, 2008 (Formação do catequista, p.17-20)




Próximos Temas: Metodologia e Planejamento!

Um comentário:

  1. Ótimo blog! Continuem firmes! Parabéns!
    Abraços
    Ana Paula
    www.pequenogigante.blogspot.com

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